quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Família Vicentina é convidada a iluminar a escuridão dos Pobres

23/11/2011
TEMPO DO ADVENTO


Nesta semana, o Superior Geral da Congregação da Missão - padre Gregory Gay - divulgou uma Circular, em que propõe uma reflexão para o Tempo do Advento. No texto, ele relaciona esse período bíblico com o trabalho daqueles que professam o carisma vicentina e menciona: "(...) ofereço o meu apoio e o meu encorajamento àquelas e àqueles que deixaram a segurança e a estabilidade de seu mundo para ir às fronteiras e aos limites exteriores servir os pobres. Estou edificado com muitos dos meus coirmãos, muitas Filhas da Caridade e membros da Família Vicentina que penetram corajosamente nos cantos escuros de nosso mundo para iluminá-los com a luz do Cristo".

Advento 2011

“A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” João 1,5
A todos os membros da Família vicentina,
Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo preencha os seus corações agora e para sempre!
A citação Bíblica acima, do Evangelho de São João, convém para começarmos nossa meditação do Tempo do Advento. Este período do ano é o momento onde muitos, no mundo, passam de longos dias ensolarados a dias mais curtos e mais escuros. O fim do ano se aproxima, e nos oferece uma pausa para refletir não somente o que se passou, mas também o que nos espera. A realidade desta mudança é palpável tanto no tempo que passa através dos dias do calendário, como também no que vivemos no mais profundo de nós, em nossos corações.
Acredito que esta é a razão pela qual a Igreja nos concede este tempo do Advento: este tempo de mudança lembra-nos a fidelidade do amor de Deus. Através da Encarnação de Jesus, Deus nos assegura sua constante presença em nosso mundo. Em Jesus, temos um Deus que nos acompanha sempre, tanto nos momentos de luz como nos momentos de trevas, tanto no centro de nossas vidas como em suas fronteiras incertas. No entanto, é frequentemente nas fronteiras, nos “limites externos” de nossa vida, que o Senhor se revela à nós.
As narrativas do Advento nos mostram vidas vividas nas fronteiras : a surpreendente anunciação feita à Maria para ser a mãe do Senhor ; a nobre luta de José para aceitar esta impressionante realidade ; o nascimento de Jesus na simplicidade de um estábulo ; a humilde homenagem dos pastores ; o desenraizamento repentino da Sagrada Família para escapar da cólera e das mãos de Herodes; todas estas narrativas do Advento nos mostram um Deus, que, centrado no amor trinitário, “aniquilou-se a si mesmo” (Fl 2, 7), tornando-se homem. Escolhendo viver nas fronteiras, Jesus nos faz entrar no Reino de Deus e nos aproxima paradoxalmente do coração do amor de Deus.
Como Superior geral, tenho o privilégio e a responsabilidade de visitar meus coirmãos Lazaristas, as Filhas da Caridade e os membros da Família Vicentina Internacional para propagar o carisma de São Vicente de Paulo. Ao fazer isso, ofereço o meu apoio e o meu encorajamento àquelas e àqueles que deixaram a segurança e a estabilidade de seu mundo para ir às fronteiras e aos limites exteriores servir os pobres. Estou edificado com muitos dos meus coirmãos, muitas Filhas da Caridade e membros da Família Vicentina que penetram corajosamente nos cantos escuros de nosso mundo para iluminá-los com a luz do Cristo. Permitam-me partilhar alguns exemplos da maneira como eles vivem seu caminho até o Advento de luz e de esperança.
Na República do Chade, um dos países mais pobres da África, as Filhas da Caridade da Espanha trabalham com os Lazaristas dos Camarões, de Madagascar e do Quênia, servindo em uma região rural afastada, sem nenhuma presença da Igreja. Sua “igreja missão” é um estrado de madeira coberto com uma tenda improvisada, protegida por grandes mangueiras. Nesta região esquecida, eles levam Jesus e o nosso carisma às pessoas para apaziguar a fome e saciar a sede através da Palavra de Deus e a caridade de Cristo.
No Reino Unido, encontrei os “Vicentinos em Parceria”, uma associação de prestadores de serviços para os pobres, constituída por dez organismos centrais e treze grupos integrantes. Nós rezamos, refletimos e discutimos os meios para adequar e comunicar o carisma vicentino de amor a Deus e do serviço dos pobres. Eles trabalham nas cidades com os pobres, jovens desabrigados, doentes mentais e toxicômanos; em suma, com aquelas e aqueles que vivem à margem da sociedade. Sua proximidade para cuidar destas pessoas e manifestar-lhes a compaixão vai além de suas fronteiras, chegando até na Irlanda, no Leste Europeu e nos Estados Unidos. Aqui está o endereço do site que relata sua história: http://www.vip-gb.org
Após um voo de oito horas saindo de Moscou, cheguei à Magadan na Rússia, um lugar que geograficamente parece ser o fim do mundo. Esta missão é realizada por Filhas da Caridade vindas dos Estados Unidos e da Polônia. Ao chegar em Magadan, fui transportado para o mundo esquecido dos campos de prisioneiros e encontrei pessoas que, por décadas, foram objetos de tratamentos desumanos. Na época de Stalin, Magadan era a destinação final de centenas de milhares de cidadãos soviéticos, rotulados como “inimigos do povo”.
As Filhas da Caridade acompanham os sobreviventes que são denominados “os reprimidos” dos campos de prisioneiros e participam de suas recuperação ajudando-os a “recontar suas histórias”. Com a presença da única Igreja Católica da região, estes ex-prisioneiros têm agora uma comunidade de fé acolhedora. A beleza da Igreja da Natividade, com sua capela dos mártires, reverencia o número incalculável e jamais revelado de pessoas que pereceram nos campos de prisioneiros e as histórias vivenciadas por aqueles que sobreviveram. Vocês podem conhecer esta Igreja através do site: http://magadancatholic.org
Cada uma destas três experiências – no Chaude, com os “Vicentinos em Parceira” e em Magadan – têm um lugar em meu coração neste tempo em que celebramos o Advento. Elas nos lembram que a luz do Cristo venceu as trevas de um mundo repleto de pecado e de sofrimento. Os quatro Evangelhos do domingo do Advento nos ajudam a centrar nossa atenção sobre o que é essencial para sermos discípulos no seguimento do Cristo : “vigiar na espera do Cristo” (Mc 13, 33), “preparar o caminho do Senhor” (Mc 1, 2); confiantes que “nada é impossível para Deus” (Lc 1, 37) e “dar testemunho da luz” (Jo 1, 7). Juntas, estas passagens evangélicas nos dão uma receita para colocar nossa fé em ação ao longo de todo o ano.
Este caminho do Advento feito de vigilância, de entusiasmo e de confiança que testemunha a fé evangélica foi o pivô da vida de São Vicente de Paulo, que encontrou o Cristo lá, onde ele menos o esperava: nas fronteiras, nos “limites externos” de sua vida. Nestas duas experiências bases de conversão: escutando a confissão de um homem doente e exortando com sucesso seus paroquianos para dar alimento e medicamentos a uma família extremamente doente; conduziram Vicente ao Cristo nos pobres. Uma vez que ele entrou neste mundo dos pobres, sua vida foi transformada. A partir desse momento, ele se organizou e inspirou aos seus discípulos a fazerem o mesmo:
“Não detenhais a vossa vista naquilo que vós sois, mas olhai Nosso Senhor, junto a vós e em vós, pronto para pôr mãos à obra tão logo recorrais a Ele; e vereis que tudo irá bem” (SV, Coste III, a Luís Rivet, padre da Missão, em Richelieu, em 19 de Dezembro de 1646, p. 133)
Preparando o nosso coração e nossa casa para a vinda do Senhor no Natal, deixemos as palavras de Jesus e o carisma de São Vicente de Paulo ressoar mais profundamente em nossos corações e em nossas vidas. As narrativas do Advento e do Natal nos lembram de uma maneira impressionante Aquele que nasceu, viveu e morreu nas fronteiras. O Evangelho de João nos lembra de forma muito comovente que Jesus “veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1,11). Isto é verdade para a Sagrada Família, muitas vezes, representada em quadros e imagens piedosos como calma e serena, ela seguiu, na realidade, o caminho dos refugiados, pobres e errantes.
Esta triste realidade continua até hoje. O Cristo que era pobre, viveu entre os pobres que possuíam apenas as roupas do corpo, que não tinham nem alimento, nem abrigo e eram privados da dignidade humana. Portanto, como São Vicente diz, os pobres possuem a “verdadeira fé”, como podemos constatar em sua confiança inabalável e constante em Deus. Suas vidas e aquelas dos membros da Família vicentina que os acompanham nos falam diariamente do Advento da esperança.
Durante estas semanas do Advento, sugiro que cada um de nós reserve tempo, frente a nossa intensa programação, para meditar sobre a Escritura e a vida de São Vicente, para que sejamos discípulos de Jesus “vigilantes, entusiastas, confiantes e que testemunham” o que é fundamental para nossa vocação, como membros da Família Vicentina. Ao reservar tempo para encontrar o Senhor na oração, na Escritura e na Eucaristia, teremos a coragem, como o fez São Vicente, de pedir ao Senhor que nos encaminhe para os pobres, que passam muitas vezes desapercebidos na margem de nossas vidas. Agindo assim entraremos em solidariedade com eles, como nossos Irmãs e Irmãs em Cristo.
Permitam-me concluir com uma imagem profunda e apropriada para o Advento. Como lhes disse anteriormente, a Igreja da Natividade em Magadan oferece uma comunidade de cura e de esperança para os ex-prisioneiros do campo soviético e para os pobres. Esta pequena Igreja é um colírio para os olhos, com sua capela dos mártires, simbólica e surpreendente, suas estações da via-sacra, seus vitrais impressionantes e sua iconografia são tão marcantes que não se pode esquecer. No entanto, o ícone da Natividade (que está impresso no começo desta carta) acima do altar é o que mais impressiona quando se entra na Igreja. O lugar onde está colocado é, sem dúvida, o mais apropriado do ponto de vista litúrgico.
Mas, para mim, este ícone representa muito mais. Ele nos mostra como o nosso ser de discípulo com Jesus e o carisma vicentino testemunham o poder e a presença de Deus em nosso mundo atual. Apesar do passado mortal de Magadan, o ícone e a Igreja da Natividade confirmam que o Cristo nasce novamente. A Igreja da Natividade e todas as obras da Família Vicentina Internacional são para nós recordações vivas e quotidianas que “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”.

Que o Senhor nasça novamente em vocês neste Natal e os abençoe neste ano que se aproxima!

Seu Irmão em São Vicente
G. Gregory Gay, C.M.
Superior geral

Coragem, levanta te... Jesus te chama!!!

 O Conselho Central de Conselheiro pena realizou, no mes de novembro, o  Encontro de Presidentes e Conselho Fiscal, com o tema: 'Coragem, levanta te.. Jesus te chama! Um Jeito Legal de Ser Igreja'.
O encontro contou com a presença de alguns confrades e consocia do conselho metropolitano de Governador Valadares, e também de todos os conselhos particulares. exceto o Conselho particular da cidade de Resplendor













segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Vicentinos

Crescimento astronômico
Frédéric OZANAM escreveu em 24 de julho de 1834 a um de seus primos: "Eu gostaria de ver todas os jovens, com a mente e o coração, unidos por alguma obra beneficente e que uma associação vasta e generosa seja formada para o alívio dos trabalhadores". Seu desejo não demoraria a ser percebido: de novembro a dezembro do mesmo ano, o grupo contava com mais de cem sócios. Fez-se necessário dividí-lo, não sem hesitação e pesar. Duas seções eram estabelecidas no dia 24 de janeiro de 1835, chegando Ozanam a ser era o vice-presidente da primeira. A Sociedade de São Vicente de Paulo estava evidentemente crescendo.
As províncias seguiram: os estudantes partiram depois dos seus estudos, Conferências foram fundadas em Nîmes no dia 10 de fevereiro de 1835, em Lyon no dia 16 de agosto de 1836, seguidas por Rennes, Nantes e assim por diante.
Em face deste crescimento, era necessário que a instituição se organizasse. A primeira Regra, cujas linhas gerais quais foram escritas por Bailly e os artigos escritos por Lallier, foi promulgada no dia 8 de dezembro de 1835, Banquete da Concepção Imaculada.
Depois das províncias, o "contágio" cruzou as fronteiras
- 1842 Roma
- 1843 Bélgica, Escócia, Irlanda
- 1844 Inglaterra
- 1846 Alemanha, Holanda, Grécia, Turquia, Estados Unidos da América, México
- 1847 Canadá, Suíça
- 1850 Áustria, Espanha.

Fez-se necessário criar um Conselho de Direção que levou o nome de Conselho Geral, o qual foi mantido desde então.
O Boletim da Sociedade, cujo objetivo era fazer a ligação entre sócios, começou em 1848.

Assim, o desejo de Ozanam aconteceu: "Eu gostaria de abraçar o mundo inteiro em uma rede de caridade".
Vinte sete anos depois de sua fundação, a Sociedade contava, mundialmente, com cerca de 2500 Conferências e 50.000 sócios. Seu orçamento representou aproximadamente quatro milhões de francos franceses na ocasião.
Em 1913, foram 8.000 Conferências, 133.000 sócios, quinze milhões de francos franceses. Havia trinta e três países representados durante o centenário da Sociedade em 1933, 12.000 Conferências e cerca de 200.000 sócios em todo o mundo. Em 1983, o 150º aniversário, havia 38.000 Conferências e 750.000 sócios.

Homens e mulheres, jovens e não tão jovens
É certo que a Sociedade foi fundada inicialmente por jovens estudantes, exceto Bailly; sua composição e a pirâmide de idades evoluíram durante os anos, e seus sócios são recrutados agora dos mais divergentes grupos e faixas etárias.
Inicialmente, as mulheres estavam quase completamente ausentes das Universidades e não tiveram, por conseguinte, participação na criação da Sociedade. Não obstante, apesar da existência das Senhoras de Caridade fundada pelo próprio São Vicente de Paulo e uma por Louise de Marillac para meninas jovens, elas desejaram faze parte da Sociedade e aderir às Regras fixadas pelos fundadores. Era muito mais natural que as esposas dos Confrades ajudassem os maridos quando sua situação daqueles que eram visitados, tornava a presença de um homem uma indelicadeza.
A mistura entre os sexos era longe de ser habitual. Isto porque em 1856, uma filial para senhoras da Sociedade foi formada na Bolonha. Os tempos mudaram, e a presença constante do jovem não é, certamente, considerada estranha; as duas filiais foram fundidas no dia 20 de outubro de 1967, na Assembléia Internacional em Paris, sancionando uma situação efetiva que testemunhou homens e mulheres compartilhando o mesmo ideal e as mesmas reuniões.
Foi no mesmo espírito que a fusão entre a Sociedade e o Movimento de Louise de Marillac aconteceu no dia 15 de março 1969 na França. Este movimento foi lançado em 1909, encorajado por Abbé Lenet, padre encarregado da paróquia de São Nicolas du Chardonnet, Paris, como um projeto auxiliar ao das Damas de Caridade.
E agora ?
A Sociedade sofreu muitas tribulações, revoluções, guerras e desastres naturais. De 1861 a 1870, o circular Persigny, prescrevendo a dissolução de Conselhos implicou na desativação da Sociedade na França. O conflito mundial de 1939-1945 foi assassino, uma vez que levou ao desaparecimento de muitas Conferências. A Sociedade foi exposta a ideologias anticristãs que forçaram Confrades em alguns países a cancelar as reuniões, consideradas subversivas, enquanto eles e seu trabalho tornaram-se clandestinos.
Porém, o ideal foi preservado como podem confirmar as notícias que chegam ao Conselho Geral. Infelizmente, o Conselho não pôde restabelecer estes irmãos sofredores à ordem do trabalho. Não nos deixe perder a visão que, não obstante, esta situação persiste em vários lugares.
As mudanças que aconteceram nos últimos anos na Europa Oriental e em outros lugares conduziram às Conferências a florescer nessas regiões e o seu crescimento continua.
Hoje em dia, a Sociedade de São Vicente de Paulo está presente e ativa em 132 países nos cinco continentes. A distribuição mostra que dois terços das Conferências estão em países em desenvolvimento; por este fato e seu espírito de partilha fraterna, a Sociedade é uma precursora em pensamento e ação que visa favorecer o desenvolvimento dos países do Terceiro Mundo.

Pode ser dito que o crescimento da Sociedade está relacionado às evidentes necessidades que variam de acordo com a época e país. "Fiel para seus Fundadores, é preocupação constante da Sociedade renovar e se adaptar às novas condições do mundo... nenhum trabalho de caridade é estranho à Sociedade. Seu trabalho envolve todas as formas de ajuda através do contato individual para promover a dignidade e integridade de homem" (princípios fundamentais da Regra da Sociedade de São Vicente de Paulo).

Vicentinos devem esforçar-se para olhar além do planejamento individual - o sistema normal de atividade - e olhar também para o planejamento institucional; a fim de expandí-lo para todo o pensamento humanitário. Mera benevolência não é suficiente. Deve-se dar condições de um trabalho benéfico sério, lúcido e organizado, respeitando a dignidade dos outros, e sendo capaz de ajudar o pobre a se emancipar do próprio empobrecimento.
A organização hoje

Atualmente a SSVP está presente em mais de 135 (cento e trinta e cinco) países, com cerca de 930 mil membros. O Brasil é o maior país vicentino do mundo: são em torno de 20 mil Conferências, 1754 Conselhos Particulares, 272 Conselhos Centrais, 30 Conselhos Metropolitanos, 2 mil Obras Unidas e milhares de Obras Especiais, coordenados pelo Conselho Nacional do Brasil. São aproximadamente 250 mil membros.
As finalidades da Sociedade de São Vicente de Paulo e sua Técnica Assistencial

Sua finalidade principal é promover a santificação de seus membros por meio da prática da caridade (vivência real do evangelho). Prestar serviços aos que estiverem em dificuldades e levá-los a Deus sempre que possível. A maior preocupação de Ozanam era o aprimoramento espiritual de seus participantes, sendo os assistidos os providenciais meios que Deus nos deu para isso.
O vicentino deve insistir na promoção integral do assistido, orientando-o no plano material, mas muito mais no plano espiritual, para levá-lo à participação no Reino de Deus. Assim sendo, os vicentinos devem estar sempre buscando orientações e atualizando-se nas modernas maneiras de assistir os homens de nossos dias, em suas mísérias.
Nenhuma obra de caridade é estranha à SSVP. Sua ação compreende qualquer forma de ajuda, por contato pessoal, no sentido de aliviar o sofrimento e promover a dignidade e a integridade do homem. A SSVP não somente procura mitigar a miséria, mas também descobrir e remediar as situações que a geram. Leva sua ajuda a quantos dela precisam, independentemente de raça, cor, nacionalidade, credo político ou religioso e posição social: daí a existência das chamadas Obras Unidas (asilos, creches, hospitais, etc.) e de Obras Especiais (Escolinhas de informática, de Costura, de Reforço, e das Vilas Vicentinas, etc).
Os membros da SSVP, Confrades e Consócias (os Vicentinos), são unidos entre si pelo espírito de pobreza e de partilha. Formam, no mundo inteiro, com aqueles a quem prestam auxílio, uma só família, buscando contato com todos os demais movimentos e organizações inspirados em São Vicente de Paulo: é a FAMÍLIA VICENTINA. Os vicentinos procuram, pela oração, pela meditação da Sagrada Escritura e pela fidelidade aos ensinamentos da Igreja, ser testemunhas do amor a Cristo, em suas relações com os mais desprovidos, bem como, nos diversos aspectos da vida.


As Conferência Vicentinas e sua Sistemática Operacional
A coordenação do trabalho vicentino depende de uma organização simples, mas complexa: primeiro existem grupos, tradicionalmente chamados de Conferências, quese reúnem com regularidade e freqüência. As Conferências Vicentinas são grupos de pessoas, formadas, de no máximo, 15 (quinze) membros. Orienta-se ocorrer um desmembramento quando ultrapassar-se esse número. Evita-se com isso lentidão na assistência às famílias. Sua sistemática de operação é simples: reuniões semanais, com visitas às famílias assistidas, acompanhada de disponibilidade, humildade, simplicidade, zelo, afeto e espiritualidade. Essas Conferências são unidas entre si por meio de Conselhos Particulares, de âmbito local. Esses são vinculados a Conselhos Centrais, órgãos executivos em determinada circunscrição. Na seqüência hierárquica há os Conselhos Metropolitanos, de âmbito regional. Em nível nacional existe o Conselho Nacional, no Brasil, com sede no Rio de Janeiro, RJ, está o Conselho Nacioanal do Brasil. Coordenando o trabalho em todo mundo está o Conselho Geral Internacional, em Paris, na França. Cada um dos Conselhos deverá ter formada uma Equipe especial, com trabalho voltado para a juventude, denominada COMISSÃO DE JOVENS. O maior trabalho de formação vicentina está a cargo, no Brasil, das Escolas de Caridade de Antônio Frederico Ozanam (ECAFO).
A conferência de São José foi agregada em 16 de novembro de 1872(*), sendo, portanto, esta a data em que se considera a implantação oficial da Sociedade de São Vicente de Paulo no Brasil.

terça-feira, 1 de novembro de 2011


VicentinosImprimirE-mail
A Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP) conhecida como Vicentinos, é um movimento católico e internacional, fundado em Paris em 1833. Esta sociedade se inspira no pensamento desse Santo que prega a justiça e a caridade. É aberta a quem desejar viver fé, no amor e no serviço a seus irmãos.

A SSVP ajuda a comunidade de várias formas que é por contato pessoal, no sentido de aliviar o sofrimento e promover a dignidade e a integridade do homem. A sociedade não se limita a aliviar a miséria, mas também descobrir e remediar as situações que a geram. A ajuda chega a quem necessite, independentemente de raça, cor, nacionalidade, credo político ou religioso e posição social.

Os membros da SSVP, Confrades e Consócias (Vicentinos), são unidos entre si pelo espírito de pobreza e de partilha. Formam, no mundo inteiro, com aqueles a quem prestam auxílio, uma só família, buscando contato com todos os demais movimentos e organizações inspiradas em São Vicente de Paulo: é a FAMÍLIA VICENTINA. Os vicentinos procuram, pela oração, pela meditação da Sagrada Escritura e pela fidelidade aos ensinamentos da Igreja, ser testemunhas do amor a Cristo, em suas relações com os mais desprovidos, bem como, nos diversos aspectos da vida.

Atualmente a SSVP está presente em 135 países, com um número aproximado de 500 mil membros. O Brasil é o maior país vicentino do mundo: são 20 mil Conferências, 1754 Conselhos Particulares, 272 Conselhos Centrais, 30 Conselhos Metropolitanos e 2 mil Obras Unidas, coordenadas pelo Conselho Nacional do Brasil. São 250 mil membros. A Conferência São José, no Rio de Janeiro foi a primeira no Brasil, fundada no ano de 1872.

Se caso houver interesse em participar das reuniões, você poderá freqüentar com os demais membros e visitar os assistidos da conferência ou de alguma outra forma estar ajudando a comunidade, o primeiro passo é descobrir o horário de reuniões de alguma conferência vicentina em sua comunidade, a partir daí você poderá freqüentar as reuniões, nas quais será escalado juntamente com os demais membros para visitar os assistidos da conferência, e chamado pelo próprio Cristo a colaborar para a promoção humana desses nossos irmãos carentes. Daí então descobrirá o que seduz centenas de milhares de cristãos no Brasil e no mundo que participam da Sociedade de São Vicente de Paulo.
http://www.cordemaria.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=231&Itemid=114

Primeiro caminhar com os idosos de Conselheiro Pena...

Primeiro caminhar com os idosos de Conselheiro Pena...

 Hoje, no dia 1º de outubro de 2011, pra gente, SSVP, foi muito 


importante comemorar esse dia do idoso, porque são 

pessoas que compartilham experiências conosco. Também dia que 

comemoramos o dia de São Vicente de Paulo, apesar de ser no dia 


27/09/2011, deixamos para esta data por não ter disponibilidade 


na igreja. São Vicente de Paulo é o patrono das pessoas 

carentes e das crianças. Para nós foi muito bom poder receber 


todo o pessoal na nossa primeira caminhada,  


poder ter vivido aqueles momentos tão maravilhosos com eles e 


retribuindo tudo que eles 

fizeram para nós um dia .



Vicentinos em ação...



Conselho central de Conselheiro Pena comemorando o dia

 nacional e internacional do idos. Foi maravilhoso!
 A banda da escola estadual Maria Guilhermina Pena - sob a orientação do professor Claudio.


Já temos expectivas para o ano de 2012. O nosso Pároco, Pe Flavio, 
Pensou em oficializar o nosso caminhar com os idosos.

O café foi maravilhoso, muita fartura. Perdeu quem não foi.
A apresentação do teatro foi dez, maravilhoso. Obrigado equipe da saúde de Conselheiro Pena.
Compareçam em nossa caminhada um total de 300 pessoas
Tivemos o apoio de várias pessoas: Sinval, secretario da assistência social
Secretaria da saúde, a senhora Cléia,


Vice prefeito Roberto e o prefeito Neival,
Secretaria de Obras, o Elias Moneck.
Enfim, tivemos ajuda de varias pessoas. Estamos agradecidos e esperamos contar com todos para o próximo caminhar. Que Deus lhes pague. 

O nosso slogan para essa gestão de 2011 a 2015 é: Vicentinos em ação...